Porque é que hei-de investir em pessoas, se qualquer uma serve para a função? Porque é que hei-de gastar o meu tempo e energia a encontrar, recrutar, integrar, formar, acompanhar e cultivar relacionamentos verdadeiros e positivos, se qualquer um pode tratar dos papéis? É tempo (ou energia, ou dinheiro, escolham) perdido!!!
Esta é, infelizmente, a postura de muitos (cada vez menos, felizmente) empresários e (pseudo)líderes à minha volta. As pessoas são números, as função são apenas lugares e, no corre-corre do dia a dia, pouco importa verdadeiramente quem faz o quê. E, tenho que admitir, em alguns contextos até pode ser que assim seja… mas ainda assim nada se compara a uma Dream Team, orientada por um código de honra sólido e por uma liderança poderosa, em qualquer função da empresa ou do projeto que tenhas em mãos. E isso nota-se ainda mais claramente quando há um problema, quando emerge uma crise… como esta pandemia que vivemos.
Dá trabalho a criar? Dá. E exige uma liderança de elevada eficiência e perfil de topo? Sim, exige. Mas no fundo ou sofres para a criar (e depois desfrutas dos benefícios), ou sofres porque tens pessoas medíocres ou mal organizadas (e aí o sofrimento é de longo prazo!). Qual dos cenários é o teu? O meu é o primeiro. Sem a minha Dream Team não teria chegado até aqui, e com ela havemos de chegar bem mais longe. E tu?
Ricardo Frade é executive coach e consultor de RH. Trabalha com empresas que procuram melhorar as suas equipas e processos, ajudando-as a atingirem resultados extraordinários com base em pessoas e equipas extraordinárias.